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Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

27
Mai08

O adeus...

Pedro Martins

...do jogador que mais me fez vibrar e apaixonar pelo ténis. Um jogador que, no seu melhor momento, mostrou-se implacável em todos os pisos - embora a sua especialidade tenha sido sempre a terra batida - numa época que culminou com a vitória no master de Lisboa.

Ontem em, em Roland Garros, despediu-se depois de anos cheio de lesões. Não terá terminado da melhor maneira, mas terminou certamente no melhor local...em casa! 

A foto, como é óbvio, é do mágnifico arquivo fotográfico doRecord.

25
Mai08

A morte anunciada do Festival da Canção

Pedro Martins

Porque não? Já cá não faz falta nenhuma!

[UPDATE] Pus-me a pensar se, pelo facto da canção vencedora deste ano ter sido composta e produzida pelo Timbaland, se teriamos igual sucesso com uma canção interpretada por José Cid e produzida por Timbaland ou quem sabe Neptunes! Porque não Mark Ronson?

20
Mai08

Lily Allen prepara novo álbum!

Pedro Martins

Ok! Não é pela notícia, que pode surgir numa qualquer blitz ou nme, que escrevo o post. Ao ler a notícia, no site da NME, soube que a artista tinha lançado duas faixas do seu próximo trabalho, a ser lançado este ano, na sua página do MySpace e fui ouvir. Existe normalmente uma tendência, por parte dos meus amigos e conhecidos, a não se gostar do pop praticado pela Lily Allen, por este soar demasiado infantil/fantasioso - irritante às vezes -  mas é exactamente por isso que fiquei preso à cantora londrina. É um pop ritmicamente que me atrai e que contagia qualquer ambiente mas que nem por isso se mostra desprovido de mensagem. Alêm disso, é uma artista versátil, com uma (bela) queda para o hip-hop com participações de bom nível com Comon - num rap mais tradicional - e com o Dizzie Rascal - num hip-hop/garage/grimme mais modernaço - mas que também tem uma boa participação com o (actual) rei das versões Mark Ronson - na verdade em todos os casos ela nunca se desliga da sua voz de "menina da pop" mas a verdade é que soa sempre bem.

Ora ouvindo estas novas músicas pareceu-me que a "menina" tenta um "amadurecimento" sonoro demasiado forçado - e nada justificado. É uma pop que me soa a demasiado adulto e onde as suas qualidades não me parecem tão evidentes. Mas lá está, é precipitado avaliar desta forma o que ainda está para vir.

De qualquer forma, aqui fica a sua participação com o Dizzie Rascal em "Wanna be":

19
Mai08

Foto-Galeria Record

Pedro Martins

Não me canso de elogiar a secção de fotojornalismo desportivo, de extrema qualidade, que oRecordnos disponibiliza diariamente. Neste caso temos o improvável Tíui a fazer o que aparenta não saber...deu certo. No Lumiar festejou-se como se de um campeonato se tratasse. Mas, para todos os efeitos, parabéns ao Sporting!

15
Mai08

M.I.A - Paper Planes

Pedro Martins

À falta de posts aqui fica uma música, retirado do mais recente trabalho de M.I.A. - Kala - que causa sempre um grande impacto quer pela mensagem assumidamente política, como sempre, como pelo próprio ritmo.

De referir que nos E.U.A esta música não passou intacta pela "censura", obrigando mesmo a cantora a retirar os "disparos" do refrão por, supostamente, incentivar os ouvintes à violência. Por isso se quiserem ouvir a versão light podem fazê-lo aqui - só por curiusidade vale a pena ouvir o refrão.

10
Mai08

"...if you're epileptic, please leave the room now!"

Pedro Martins

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Tal como havia anunciado, na passada quinta-feira presenciei à antestreia nacional do documentário "Part of the weekend never dies". Eu que, confesso, não estou propriamente habituado a ir ao cinema ver documentários, muito menos músicas, fiquei francamente impressionado com este trabalho. Começando com a realização e na forma como Saam Farahmand conseguiu transportar totalmente para a tela a experiência de assistir a um concerto dos Soulwax. Recorrendo a um ritmo frenético de mudanças de cenas, misturando imagens de concertos com testemunhos de pessoas do ramo musical - entre os quais contavam-se nomes como James Murphy, Tiga, Justice, Nancy Whang - e de alguns espectadores de concertos, em conversas de casa de banho. Um autêntico desafio sonoro e visual para o espectador. O filme, para além de abordar os projectos dos irmãos Dewaele - Soulwax, Radio SoulWax, Nite Versions e 2many Dj's - foca-se sobretudo nos bastidores de quem vive da e na noite - e de quem se diz estar sempre em tour. Um mundo sombrio, de loucuras, excessos e muitas drogas. Tudo isso foi exposto a cru, sem filtros nem censuras.

Seguiu-se o concerto, no Lux, e a sensação foi estranha. Uma hora antes tinha estado a presenciar todo aquele universo e agora estava, de certa forma, dentro dele - imaginem verem o Lord of the Rings e depois terem a possibilidade de ir até à middle earth. O concerto foi fantástico, onde foram tocadas as principais faixas do álbum Nite Versiones, algumas do "Most of the Remixes...", sendo que para tal contribui também o ambiente do Lux e toda a sua acústica, um espaço já eleito pelos irmãos Dewaele como um dos melhores palcos do mundo para se "passar música".

07
Mai08

Dead Combo no Lux - faltou o finishing move

Bruno Nunes

Seis meses depois deste, a rapaziada aqui do blogue foi a outro concerto dos Dead Combo.
Festa de lançamento de Lusitânia Playboys, o último dos dois rapazes, num Lux preparado para ouvir boa música. Expectativas em alta, depois do que ouvimos em Faro e do que já tínhamos ouvido no
myspace da banda.
Não foram defraudadas, mas não ficámos completamente satisfeitos. O ambiente estava lá, a imagética esteve lá e a música também, mas ficou a faltar qualquer coisa. Faltou o oompf, se quisermos, um bocadito mais de crueza, um pouco do raw power com que tínhamos sido brindados no concerto de há seis meses.
Tó Trips e Pedro Gonçalves em modo Lusitânia Playboys apresentaram, e bem, o novo disco, desta vez com a ajuda em palco dos músicos que colaboraram na feitura da obra. Ana Quintans, Nuno Rafael, Marco Franco, Zé Vilão, João Marques, Jorge Teixeira ajudaram à festa (não posso confirmar que todas estas pessoas participaram, dado que fui roubar estes dados ao myspace deles), mas posso afirmar que a maioria esteve lá e portou-se bem, não destoando da mestria de Trips e Gonçalves.
Ouviu-se Cuba 1970, Lusitânia Playboys e Like a Drug entre outras deste novo album, mas não faltaram os clássicos que ajudaram a construir a mitologia Dead Combo, como o mítico western Mr. Eastwood, em duelo de velocidade, arte e perícia.
No título do post de há seis meses referia que mais do que um combo tinham sido um finishing move. Desta vez não posso ir tão longe porque a consciência não me deixa, mas não me interpretem mal, foi um bom concerto.
O problema é que provavelmente fomos mal habituados.

07
Mai08

Shine a Light - how long do you expect to be doing this?

Bruno Nunes

Photobucket 

Quase tão velhos como os membros do governo cubano, os Rolling Stones ainda estão aí para as curvas, pelo menos é o que transparece de Shine a Light, filme/concerto, mais concerto do que filme, gravado pelo mestre Scorsese, também ele um fã da banda.

Gravadas as duas actuações dos Stones no Beacon Theatre em Nova Iorque, dificil seria a Scorsese fazer um mau trabalho. Pelo menos foi com essa sensação que ficámos à saída da antestreia na passada segunda-feira. Tanto eu, como o David e o Pedro, distintos membros deste blogue, chegámos à conclusão que, não fosse a banda os Rolling Stones e o filme/concerto, mais concerto do que filme, não seria muito diferente dos espectáculos gravados como se não houvesse amanhã pela restante rapaziada da indústria musical.

Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood estão em boa forma, ou pelo menos aparentam, naquele que foi o regresso ao palcos pequenos, mais aconchegadinhos junto ao público, numa perspectiva mais intimista com as miúdas da fila da frente, o que dá sempre jeito, especialmente para quem há mais de 40 anos toca em estádios ou em praias para um milhão de pessoas.

A energia continua lá, nos riffs de Brown Sugar, Satisfaction e Start Me Up, na química entre Ronnie e Keith e na postura em palco do sr. Jagger. A alegria de tocar aparentemente ainda se mantém, pelo que não há que censurar os velhotes por continuarem a fazer tournées por esse mundo fora.

Aqui em Shine a Light sente-se pouco o dedo de Scorsese, salvo na abertura e no encerramento do espectáculo, com uma entrada e saída dejá vu pra quem está familiarizado com uns tais goodfellas. Interessante também a escolha das imagens de arquivo a entremear o prato principal, como que a lançar pequenas pitadas de sal da história dos Stones.

Quanto aos convidados especiais, dos três, (Jack White, Buddy Guy e Cristina Aguilera) dispensava-se facilmente a última, em claro overacting, se quisermos voltar à história do filme/concerto. Os outros dois simplesmente assentaram que nem uma luva, especialmente o bluesman Buddy Guy, em duelo de guitarras com Keith Richards, num dos melhores momentos de todo o concerto.

Um filme/concerto, mais concerto que filme, que merece ser visto, mesmo para quem não é fã dos Stones. Afinal, é Rolling Stones com Scorsese, quão má poderá ser a experiência?

Estreia esta semana, ide ver e apreciai.

05
Mai08

Os Contemporâneos a.k.a o regresso do humor de qualidade ao horário nobre

Pedro Martins
Não podia deixar de referir o sucesso que foi o novo programa de humor da RTP, Os Contemporâneos, que conta com uma equipa de luxo para o humor mas que, acima de tudo, são na sua generalidade bons actores. De todos destaco claramente o Nuno Lopes que já mostrou, em projectos passados, a sua versatilidade e o grande actor que é mas nós já tinhamos saudades de o ver na comédia...bom regresso.
Mas os Contemporâneos tem potencial para ser muito mais, de qualquer forma tenho aqui a destacar a versão portuguesa de Burack Obama - o nosso Buraka Obama - na corrida por uma posição ao sol no ppd-psd. (versão original aqui).


P.S. porque aqui no zurras as coisas debatem-se, numa conversa mantida com o meu colega Bruno Nunes fiquei a saber que, para ele, o melhor sketch foi este. Foi de facto um bom final.

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