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Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

13
Jul06

Salvem os cachopos!

Nuno Costa
Um estudo, recentemente levado a cabo pela equipa do Zurraria, particularmente por mim, revelou que o nível de estupidificação da classe etária entre os 3 e os 10 anos subiu em cerca de 100% nos últimos meses.
Tudo estará relacionado a emissão diária na 2: de um programa que se intitula de "As pistas da Blue". Este programa eleva o grau de estupidez e demência num petiz a níveis nunca antes vistos, nem mesmo aquando da emissão diária do Batatoon ou do iô-iô, apresentado pela GRANDE Marisa Cruz.
Para quem não sabe, ou finge não saber, o programa consiste na resolução diária de um problema, ou desejo, da Blue (uma espécie de Catarina Salgado, ou seja, uma cadela azul...), solução essa que é descoberta depois de serem encontradas três pistas marcadas com a pegada do canídeo.
A criançada é conduzida pelos cenários saídos de pesadelos recambolescos por um jovem chamado de Duarte que consegue fazer-se passar por mais parvo que a Serenela Andrade quando apresentava o SMS - Ser Mais Sabedor. Este jovem para além de ter problemas auditivos graves, visto nunca perceber à primeira o que um conjunto de vozes acriançadas saídas do além lhe dizem, canta mais mal que a Ronalda e dança pior, também.
O Duarte, jovem e amigo Duarte, tem ainda mais um repertório de maus exemplos para dar aos "meias-doses" por esse país fora, o qual devo salientar a falta de higiene. O cachopo que apresenta o programa já lá vão uns bons mesinhos, nunca, mas mesmo nunca, vestiu outra roupa que não fosse um ridículo polo verde com riscas verdes. A não ser que o guarda-roupa dele seja constituído por 365 pólos verdes com riscas verdes, parece-me a mim que o pacóvio nunca mais tomou um banho que fosse desde o início do programa.
VOLTA POUPAS! VOLTA RUA SÉSAMO!
07
Jul06

Contém-te Vasco...

Pedro Guerreiro

Ele há coisas… Vasco Pulido Valente citado pela Visão nº 606, publicada a 6 de Junho: “O José Saramago pensa tão mal como escreve. Faz maus romances e não percebe nada de política”.
Por quem é, Vasco. Tenho-o em má consideração pelo pouco que escreve e pelo menos que pensa, e falar dessas mesmas faculdades relativamente a outras pessoas, sejam elas quem forem, por si só, já é ofensivo…
Vasco Pulido Valente demarca-se de uma “populaça” como suposta Alta Autoridade (para algo ou para tudo…) que pensa ser. Intelectual capacitado, aborda e analisa tudo. Política, Futebol, Espaço/ Opinião Público(a), Jornalismo, sendo igualmente pouco… crível em qualquer uma das áreas, onde se destaca pelas análises pouco… isentas, coerentes e lógicas. Bem-haja, Vasco, se mo permite. Mas o que me perturba mais, é quando se arma em filósofo que é, (leia-se, formado em Filosofia) e desata a fazer análises comportamentais aos portugueses. Isso atinge-me no âmago. Do alto do seu pedestal de cronista diário do Público, fala dos portugueses na terceira pessoa, não se incluindo nunca, disparando em todas as direcções de olhos vendados.
No fundo é alguém carente, escritor e político falhado e frustrado. O jornal Público é um jornal de referência, e tendo Pulido Valente uma crónica diária, tem de se desdobrar em temas para cada crónica. Obviamente não é fácil. Às tantas, tem que dizer alguma coisa, uma pena é que saia quase sempre merda.
Não está em causa a sua genialidade académica, reconheço-a e valorizo-a, mas o seu tipo de “colunismo”, destilando ódio e desdém por tudo o que mexa é inconsequente e incoerente. Diz Daniel Oliveira, do Barnabé, e digo eu: “Pulido Valente está sempre demasiado indignado”.
E a incoerência não se fica por aqui, o modo de estar de Pulido Valente é um prolongamento porventura mais erudito, mas decerto não menos agressivo de um certo português rude, parte daquela ralé de que fala por vezes e se demarca terminantemente. Um misto de mesquinhice, salteado de um pouquinho de inveja, com uma dose completa de frustração.
Eis o resultado de que fala Valente. Um Zé Povinho letrado e envergonhado de si próprio, do que é e do que gostava de ser...

Depois do dito sobre Saramago, eis o que me fez, em fase última e também indignadamente, à Valente, escrever este texto, porque o simples facto de não gostar de Pulido Valente, não era obviamente por si só, motivo de um post.

“Portugal é o ‘melhor’ e o ‘maior’ e o mais que apetecer à populaça, à filosofia e ao lirismo. E, se não for, finge. Não lhe custa nada e consola muito.”
Vasco Pulido Valente, in Público 07/07/2006

06
Jul06

Familiar, mas familiar como?

Pedro Guerreiro

Num descansado passeio pelas redondezas da bela localidade onde resido, dei de caras com uma plaquita… um cartazito, vá lá… que enunciava o seguinte dizer: Restaurante, Servem-se Almoços e Jantares, Ambiente Familiar.
E pus-me a pensar nisto. No que haveria de ser o cabrão do ambiente familiar.
E fiquei angustiado com o meu procedimento. Porque eu, quando vou a um qualquer restaurante, sento-me numa mesa vaga, chamo o empregado e após cinco minutos a olhar com pose pensativa para a ementa, peço um bitoque. O bitoque de sempre, mas quanto a mim, tem um certo nível olhar durante algum tempo para a ementa.
Voltando ao ambiente familiar, que é o que aqui me traz… Faz-me espécie o ambiente familiar. O que é que é suposto? Olhar para a ementa durante os mesmos 5 minutos, pedir um bitoque e um abracinho? Vir depois uma senhora já entradota sentar-se à minha mesa perguntar-me: - Então filho, como é que vão as coisas? A Escolinha? As raparigas… não te largam, hein? É isto?
E vir depois o senhor de aspecto também ele mais maduro, mas mais sóbrio e dizer: Vamos beber uma cerveja. – naquele esforço que alguns pais fazem para tentarem quebrar o gelo que existe por vezes entre pai e filho.
Fico na dúvida… Pelo sim pelo não, p’rá próxima, vou ver como é que procedem os restantes clientes, se houver uma irmã disposta a uns abracinhos fraternos…

01
Jul06

As Gadanhas do Labreca*!

Bruno Nunes

Momento histórico para Portugal, afinal, levámos 40 anos a repetir o feito.
Falta muito pouco para superarmos a selecção de Coluna, de Eusébio, de Torres que chegou às meias finais do Campeonato do Mundo de 1966 em Inglaterra e foi eliminada pela... Inglaterra.
Com o espirito de equipa e com uma familia de mais de 10 milhões de pessoas, todos juntos chegaremos à final e veremos o Figo a levantar aquela obra de arte. Afinal, falta uma semana para Portugal ser Campeão do Mundo!
*(apelido do Ricardo no Montijo)
PS: Ricardo tornou-se no 1º guarda-redes a defender 3 grandes penalidades num jogo do Mundial de Futebol...é obra...

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