Dead Combo no Lux - faltou o finishing move
Seis meses depois deste, a rapaziada aqui do blogue foi a outro concerto dos Dead Combo.
Festa de lançamento de Lusitânia Playboys, o último dos dois rapazes, num Lux preparado para ouvir boa música. Expectativas em alta, depois do que ouvimos em Faro e do que já tínhamos ouvido no myspace da banda.
Não foram defraudadas, mas não ficámos completamente satisfeitos. O ambiente estava lá, a imagética esteve lá e a música também, mas ficou a faltar qualquer coisa. Faltou o oompf, se quisermos, um bocadito mais de crueza, um pouco do raw power com que tínhamos sido brindados no concerto de há seis meses.
Tó Trips e Pedro Gonçalves em modo Lusitânia Playboys apresentaram, e bem, o novo disco, desta vez com a ajuda em palco dos músicos que colaboraram na feitura da obra. Ana Quintans, Nuno Rafael, Marco Franco, Zé Vilão, João Marques, Jorge Teixeira ajudaram à festa (não posso confirmar que todas estas pessoas participaram, dado que fui roubar estes dados ao myspace deles), mas posso afirmar que a maioria esteve lá e portou-se bem, não destoando da mestria de Trips e Gonçalves.
Ouviu-se Cuba 1970, Lusitânia Playboys e Like a Drug entre outras deste novo album, mas não faltaram os clássicos que ajudaram a construir a mitologia Dead Combo, como o mítico western Mr. Eastwood, em duelo de velocidade, arte e perícia.
No título do post de há seis meses referia que mais do que um combo tinham sido um finishing move. Desta vez não posso ir tão longe porque a consciência não me deixa, mas não me interpretem mal, foi um bom concerto.
O problema é que provavelmente fomos mal habituados.