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Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

25
Mai06

"Salvem-me o Magô, a ver se posso ver o Pograma da Manhã"

Nuno Costa
Chegou à redacção do Zurraria (se é que existe isso), um notícia que poderá chocar o mundo em particular e Portugal no geral: Manuel Lúis Goucha foi visto com um casaco Eduardo Beauté, com estampas com pétalas de rosa, última colecção, e com uma camisa verde alface com bordados em ponto cruz com flores que parecem ser margaridas, senão mesmo malmequeres daqueles brancos com o centro amarelo. Muito bonitos. Segundo analistas e documentalistas isto é uma prova irrefutável que “Magô”, como costumo chamar-lhe, é homossexual.
Tudo terá começado quando há anos atrás o apresentador de televisão cortou aquele bigode de pai de família e ficou algo que se parecia com o buço da Odete Santos. Algum tempo depois, terá achado que o já referido buço se afigurava como demasiado másculo e retirou-o, e tê-lo-á feito em boa altura visto que aquele “adereço” não combinava, de modo algum com o seu tom de pele, uma tez morena de marrom clarinho, assim quase um bege escuro, fruto muito provavelmente dos cremes de cenoura e coco de auto-bronzeamento. Daqueles que deixam a pele muito maciazinha como se tivéssemos acabado de sair do banho. Muito bonzinhos.
O facto de ter sido cozinheiro de profissão não terá nada a ver com o facto de “Magô” ter resvalado para a homossexualidade. (E que cozinhados que ele fazia! Eu gostava muito do macarrão com queijo e amêndoas que eu aprimorei. O “Magô” não punha muitos condimentos, mas eu experimentei a pôr duas pitadas de noz-moscada, que aquilo ficou uma delícia. Uma vez também tentei pôr duas colherzinhas de chá de pimenta da Jamaica mas ficou demasiado picante e fica mal com o sabor do queijo. Acho que não combina. É a minha opinião.)
Segundo um expert em matéria de homossexualidade, Miguel Ângelo dos Delfins, o facto de Manuel Luís Goucha se ter tornado homossexual terá sido fruto da sua relação com Teresa Guilherme, que o terá traumatizado profundamente. Agora uma opinião pessoal: eu também ficava traumatizado se visse todos os dias a Teresa Guilherme aos gritos com uns casacos azuis e saias verdes. Que mau gosto! O azul só dá com pretos e amarelos! Oh amiga: Não combina! Podia tolerar-se um azul-bebé com um verde-marinho, mas o azul céu com o verde alface não combinam…
Ao que parece, essa porca anda agora enrolada com um homem muito mais novo que ela. Tem praí uns 20 anos a menos que ela…Todo giraço o rapaz, fica mesmo mal com ela. Mas essa é só uma opinião.
Um grupo de beatas de Fornos de Algodres está neste momento a realizar uma petição para serem injectadas hormonas masculinas no Magô. (Eu não queria. Tenho muito medo de agulhas. Fazem-me arrepios. Uma vez desmaiei e tudo, quando fui tirar sangue.) D. Alice, a líder do GBPSG (Grupo de Beatas Para a Salvação do Goucha), portadora de um sotaque ligeiramente diferenciado das outras, diria mesmo que é um sotaque do interior algarvio, em declarações ao Zurraria já afirmou: “ Curem o Manuel Luís! Isso foi aquele da televisão, o Mister Gay que lhe apegou essa doença! O pároco da minha freguesia diz que eu não posso ver o “pograma” da manhã se ele for apresentado por pecadores e ele tem de voltar àquilo que parecia ser: um pai de família!”
21
Mai06

o Camaleão da Política

Bruno Nunes
Numa notícia bombástica revelada aqui pela equipa do Zurraria, desvendámos os meandros da burocracia e do chico-espertismo que reina em Portugal.
É verdade senhores leitores, o Zurraria descobriu e revela em primeira mão que Augusto Santos Silva e Carmona Rodrigues são, na verdade, uma única pessoa. Com a clara intenção de tentar ludibriar o aparelho de Estado este homem acumula os cargos de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e a Pasta dos Assuntos Parlamentares, apresentando-se assim como futuro pensionista de duas altas reformas do Estado, contribuindo sobremaneira para o esgotamento do orçamento da Segurança Social. O Zurraria sabe também que outras tentativas de repetição do mesmo esquema foram igualmente conseguidas, como se prova facilmente pela existência de um outro indivíduo que se faz passar por Herman José e Roberto Leal simultaneamente, tendo este já levantado algumas suspeitas por parte das autoridades policiais.

20
Mai06

"Aqui não há quem viva"

Pedro Guerreiro

Não me pareceu mal, não senhor, a nova sitcom estreada ontem na Sic. "Aqui não há quem viva" é o nome, que me parece profundamente mal escolhido, mas que seja essa das únicas falhas.
Um belo elenco, e nem sequer estou só a falar (SÓ) da Soraia Chaves... Nicolau Breyner, Diogo Morgado, Maria João Abreu, Carla Salgueiro, Rosa Lobato Faria, entre outros (bons e não menos reputados) actores compõem o elenco desta série que apresenta um humor mais refinado e inteligente do que os convencionais enlatados que a Estação de Carnaxide vem apresentando.
É claro que para já, cinjo-me ao primeiro episódio, que nem sequer televisionei completamente. A ver se não sou chicoteado por esta precoce avaliação. Não percam o próximo episódio, porque nós...
Óh Soraia...
17
Mai06

Movimento nacionalista

Pedro Guerreiro
A equipa do Zurraria teve conhecimento de que nos últimos dias, ocorreram em vários pontos da região algarvia, violentas manifestações de extrema-direita por parte de alguns grupos organizados de pessoas. O aumento do desemprego e a crescente aumento de população em Portugal foi a razão que despoletou estes movimentos, que teme-se, desencadeiem mais do género pelo país fora.
Palavras de ordem como “Emprego”; “Extraditem-nos” foram gritadas a plenos pulmões, como é óbvio, em russo e ucraniano, consoante os grupos extremistas e respectivas nacionalidades. Os nacionalistas de leste afirmam-se indignados com as políticas do país e dizem que “só a expulsão dos portugueses pode resolver isto”.
Um português, de passagem pelo sítio das manifestações, queixa-se à equipa do Zurraria: “Sou empreiteiro em várias obras, mas não me sinto seguro. Eles olham-me de lado, descriminam-me; já pensei em sair deste país, porque aqui temo pela minha vida e da minha família, que tenho mulher e dois pequenos”.
Interpelámos também uma jovem com traços lusos, vulgo bigode ou buço, que nos disse: “Hoje chamam-me portuguesa olhando-me com desdém, amanhã como será? Por precaução, quando vejo alguém de cabelo rapado, cruz suástica tatuada, com uma garrafa de vodka na mão ou uma catana, afasto-me.”
A facção nacionalista de leste, por seu lado, defende-se: “Vodka, tirem daqui os portugas e ninguém se chateia! Vodka…”

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