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Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

Zurraria - Dizem-me que aqui se escrevem coisas...

14
Jun08

Zurras FM - Foge Foge Bandido

Nuno Costa

O Bandido andou fugido durante tempo demais mas valeu a pena esperar. Manuel Cruz regressou aos trabalhos publicados com um álbum que tem tudo para ser uma obra de culto. É Manuel Cruz na sua essência, é ele mesmo, caustico, experimental, irreverente. Foge Foge Bandido é mais do que um CD, são dois, O amor dá-me tesão e Não fui eu que estraguei, cada um com 40 faixas e ainda um livro ilustrado – por Manuel Cruz - de 140 páginas.

Foge Foge bandido tem muito do que Manel Cruz andou a fazer às escondidas nos últimos anos, desde ensaios caseiros, frases que não dizem muito, um som de uma motorizada que não diz absolutamente nada, uma discussão canina de 4 segundos, um minuto de silêncio e músicas como Borboleta ou Tirem o Macaco da Prisão que são de ouvir muitas e muitas vezes. É um álbum para ouvir sem parar, do princípio ao fim em duas horas certamente bem passadas.

No Zurras FM algumas amostras de Foge Foge Bandido. A destacar ainda o site do álbum com desenhos de Manel Cruz e onde pode ser vista a curta-metragem de Luís Vieira Campos “Quando eu Morrer”, da qual o “Bandido” é autor da música.

 

03
Jun08

Um belo par...

Pedro Martins

...bolas pah! Não consigo! Forgetting Sarah Marshal! É este o título do post!

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Mais um produto da já apelidada veia indiesca norte-americana de onde se tem destacado filmes como "Litle miss Sunshine", "Superbad" ou "Knocked up". Em comum têm um núcleo de actores/directores/produtores que em muito têm contruibuido para o melhoramento do cinema "em série" de qualidade, norte americano - não bastam as produções megalómanas de super heróis ou filmes de elevada de elevada qualidade que apenas surgem nos meses que antecedem a cerimónia dos óscares.

"Forgetting Sarah Marshal" tem, também, esse mérito, embora me pareça estar mais próximo do modelo de comédia romântica hollywoodesco, adoptando o típico modelo de rapaz abandonado pela namorada, que depois conhece um novo amor no exacto momento em que a ex-namorada se arrepende de o ter deixado - não é spoil, o filme vale mais pela comédia de situação - mas mesmo assim este filme consegue algo novo, genuinidade. E muitas vezes é isso que destingue filmes bons dos banais.

"Forgetting Sarah Marshal" tem ainda o mérito de resgatar mais um actor, Jason Segel, da bela série "Freaks and Geeks" -passou várias vezes na Sic Radical - que apesar de ter tido algumas entradas relevantes nos outros filmes já referidos, tem neste filme o seu primeiro papel de real destaque - ainda para mais num filme escrito pelo próprio.

P.S. A sala estava vazia, 3 dias após a sua estreia, num dia de fim de semana. Só devo concluir que quem teve a genialidade de "traduzir" o título do filme para português devia parar de partilhar seringas com a Amy Winehouse

27
Mai08

O adeus...

Pedro Martins

...do jogador que mais me fez vibrar e apaixonar pelo ténis. Um jogador que, no seu melhor momento, mostrou-se implacável em todos os pisos - embora a sua especialidade tenha sido sempre a terra batida - numa época que culminou com a vitória no master de Lisboa.

Ontem em, em Roland Garros, despediu-se depois de anos cheio de lesões. Não terá terminado da melhor maneira, mas terminou certamente no melhor local...em casa! 

A foto, como é óbvio, é do mágnifico arquivo fotográfico doRecord.

25
Mai08

A morte anunciada do Festival da Canção

Pedro Martins

Porque não? Já cá não faz falta nenhuma!

[UPDATE] Pus-me a pensar se, pelo facto da canção vencedora deste ano ter sido composta e produzida pelo Timbaland, se teriamos igual sucesso com uma canção interpretada por José Cid e produzida por Timbaland ou quem sabe Neptunes! Porque não Mark Ronson?

20
Mai08

Lily Allen prepara novo álbum!

Pedro Martins

Ok! Não é pela notícia, que pode surgir numa qualquer blitz ou nme, que escrevo o post. Ao ler a notícia, no site da NME, soube que a artista tinha lançado duas faixas do seu próximo trabalho, a ser lançado este ano, na sua página do MySpace e fui ouvir. Existe normalmente uma tendência, por parte dos meus amigos e conhecidos, a não se gostar do pop praticado pela Lily Allen, por este soar demasiado infantil/fantasioso - irritante às vezes -  mas é exactamente por isso que fiquei preso à cantora londrina. É um pop ritmicamente que me atrai e que contagia qualquer ambiente mas que nem por isso se mostra desprovido de mensagem. Alêm disso, é uma artista versátil, com uma (bela) queda para o hip-hop com participações de bom nível com Comon - num rap mais tradicional - e com o Dizzie Rascal - num hip-hop/garage/grimme mais modernaço - mas que também tem uma boa participação com o (actual) rei das versões Mark Ronson - na verdade em todos os casos ela nunca se desliga da sua voz de "menina da pop" mas a verdade é que soa sempre bem.

Ora ouvindo estas novas músicas pareceu-me que a "menina" tenta um "amadurecimento" sonoro demasiado forçado - e nada justificado. É uma pop que me soa a demasiado adulto e onde as suas qualidades não me parecem tão evidentes. Mas lá está, é precipitado avaliar desta forma o que ainda está para vir.

De qualquer forma, aqui fica a sua participação com o Dizzie Rascal em "Wanna be":

19
Mai08

Foto-Galeria Record

Pedro Martins

Não me canso de elogiar a secção de fotojornalismo desportivo, de extrema qualidade, que oRecordnos disponibiliza diariamente. Neste caso temos o improvável Tíui a fazer o que aparenta não saber...deu certo. No Lumiar festejou-se como se de um campeonato se tratasse. Mas, para todos os efeitos, parabéns ao Sporting!

15
Mai08

M.I.A - Paper Planes

Pedro Martins

À falta de posts aqui fica uma música, retirado do mais recente trabalho de M.I.A. - Kala - que causa sempre um grande impacto quer pela mensagem assumidamente política, como sempre, como pelo próprio ritmo.

De referir que nos E.U.A esta música não passou intacta pela "censura", obrigando mesmo a cantora a retirar os "disparos" do refrão por, supostamente, incentivar os ouvintes à violência. Por isso se quiserem ouvir a versão light podem fazê-lo aqui - só por curiusidade vale a pena ouvir o refrão.

10
Mai08

"...if you're epileptic, please leave the room now!"

Pedro Martins

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Tal como havia anunciado, na passada quinta-feira presenciei à antestreia nacional do documentário "Part of the weekend never dies". Eu que, confesso, não estou propriamente habituado a ir ao cinema ver documentários, muito menos músicas, fiquei francamente impressionado com este trabalho. Começando com a realização e na forma como Saam Farahmand conseguiu transportar totalmente para a tela a experiência de assistir a um concerto dos Soulwax. Recorrendo a um ritmo frenético de mudanças de cenas, misturando imagens de concertos com testemunhos de pessoas do ramo musical - entre os quais contavam-se nomes como James Murphy, Tiga, Justice, Nancy Whang - e de alguns espectadores de concertos, em conversas de casa de banho. Um autêntico desafio sonoro e visual para o espectador. O filme, para além de abordar os projectos dos irmãos Dewaele - Soulwax, Radio SoulWax, Nite Versions e 2many Dj's - foca-se sobretudo nos bastidores de quem vive da e na noite - e de quem se diz estar sempre em tour. Um mundo sombrio, de loucuras, excessos e muitas drogas. Tudo isso foi exposto a cru, sem filtros nem censuras.

Seguiu-se o concerto, no Lux, e a sensação foi estranha. Uma hora antes tinha estado a presenciar todo aquele universo e agora estava, de certa forma, dentro dele - imaginem verem o Lord of the Rings e depois terem a possibilidade de ir até à middle earth. O concerto foi fantástico, onde foram tocadas as principais faixas do álbum Nite Versiones, algumas do "Most of the Remixes...", sendo que para tal contribui também o ambiente do Lux e toda a sua acústica, um espaço já eleito pelos irmãos Dewaele como um dos melhores palcos do mundo para se "passar música".

07
Mai08

Dead Combo no Lux - faltou o finishing move

Bruno Nunes

Seis meses depois deste, a rapaziada aqui do blogue foi a outro concerto dos Dead Combo.
Festa de lançamento de Lusitânia Playboys, o último dos dois rapazes, num Lux preparado para ouvir boa música. Expectativas em alta, depois do que ouvimos em Faro e do que já tínhamos ouvido no
myspace da banda.
Não foram defraudadas, mas não ficámos completamente satisfeitos. O ambiente estava lá, a imagética esteve lá e a música também, mas ficou a faltar qualquer coisa. Faltou o oompf, se quisermos, um bocadito mais de crueza, um pouco do raw power com que tínhamos sido brindados no concerto de há seis meses.
Tó Trips e Pedro Gonçalves em modo Lusitânia Playboys apresentaram, e bem, o novo disco, desta vez com a ajuda em palco dos músicos que colaboraram na feitura da obra. Ana Quintans, Nuno Rafael, Marco Franco, Zé Vilão, João Marques, Jorge Teixeira ajudaram à festa (não posso confirmar que todas estas pessoas participaram, dado que fui roubar estes dados ao myspace deles), mas posso afirmar que a maioria esteve lá e portou-se bem, não destoando da mestria de Trips e Gonçalves.
Ouviu-se Cuba 1970, Lusitânia Playboys e Like a Drug entre outras deste novo album, mas não faltaram os clássicos que ajudaram a construir a mitologia Dead Combo, como o mítico western Mr. Eastwood, em duelo de velocidade, arte e perícia.
No título do post de há seis meses referia que mais do que um combo tinham sido um finishing move. Desta vez não posso ir tão longe porque a consciência não me deixa, mas não me interpretem mal, foi um bom concerto.
O problema é que provavelmente fomos mal habituados.

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